Colaborador do Ipasgo Saúde conquista medalhas em competição nacional de parabadminton
Felipe Costa alcançou o terceiro lugar em duas categorias diferentes e projeta desafios maiores: “vou chegar nas Paralimpíadas”

Por Rafael Rodrigues
Gerência de Comunicação Social (Gecom)
O Ipasgo Saúde celebrou mais uma conquista, desta vez dentro das quadras. O operador de teleatendimento, Felipe Costa, conquistou duas medalhas na primeira etapa do Circuito Nacional de Parabadminton, que ocorreu nos dias 16, 17 e 18 de maio em Curitiba. Felipe tem 23 anos e compete na modalidade SU5, para pessoas com deficiência nos membros superiores grau 5, e disputou três modalidades, simples, duplas masculinas e duplas mistas.
Durante a competição, no torneio de duplas mistas, ao lado de Maria Carolina Santos, chegou até às quartas-de-final. Nas duplas masculinas, ao lado de José Artur Veloso, chegou às semifinais e faturou o bronze. No torneio de simples, também assegurou o terceiro lugar, trazendo duas medalhas na bagagem. Ele assegura que o próximo passo é se preparar para as Paralimpíadas de 2028.
“Meu principal objetivo é estar nas Paralimpíadas de 2028. Em 2024 vou seguir participando das etapas nacionais e em novembro vou participar do sulamericano, representando a seleção brasileira. Quero seguir competindo e acumulando pontos para subir no ranking e chegar na Paralimpíada de 2028”, afirmou.
Suporte e desenvolvimento
Felipe contou que já havia tido contato com atletas da Associação dos Deficientes Físicos de Goiás (Adfego), entidade por meio da qual o Ipasgo Saúde contrata colaboradores para atuação na central de teleatendimento, em outras competições e o suporte oferecido foi primordial para deixar o seu estado natal e vir para Goiás.
“Em 2023, eu aceitei o convite da Adfego para sair do Amazonas e vir para Goiás. Eles me oferecem moradia na casa do atleta, suporte com o trabalho aqui no Ipasgo Saúde e suporte também dentro do esporte com academia, fisioterapeuta, psicólogo, o que está sendo fundamental”, revelou.
Felipe é colaborador do setor de teleatendimento do Ipasgo Saúde. Ele conta que a experiência do trabalho com o atendimento aos beneficiários, além de proporcionar mais segurança e autonomia financeira, também ajuda em outras áreas. “Trabalhar na área da saúde faz com que a gente tenha mais apego em ajudar as pessoas, o que também ajuda também no meu quesito esportivo. Com a experiência de atender pessoas aprendi a ser mais empático, menos explosivo, o que ajuda muito dentro de quadra”, afirmou.
Parabadminton
Os Jogos Paralímpicos trabalham o badminton em seu programa com seis classes: WH1 (cadeirante grau 1), WH2 (cadeirante grau 2), SL3 (membros inferiores grau 3), SL4, (membros inferiores grau 4), SU5 (membros superiores grau 5) e SH6 (baixa estatura). Apesar disso, o Circuito Nacional abre espaço e proporciona oportunidade para que pessoas com deficiência intelectual possam jogar badminton de forma competitiva.
O Ipasgo Saúde parabeniza Felipe Costa por suas conquistas e continua apoiando seus colaboradores em todas as esferas de suas vidas, incluindo o esporte, que promove bem-estar e superação.